Páginas

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pelas ruas que andei

Andando pelas ruas do Eucalipto, da Pitanga, do Santo Antônio, da Vila do Presídio, de tantos bairros... Só uma pergunta me vem a mente: como pode no tempo presente: da luz, da ciência, da nanotecnologia, da informação em redes sem fim, viver tanta gente sem calçamento, saneamento, cidadania, dignidade? Como ser feliz em ruas à noite tão escuras? Enquanto outras cidades crescem e iluminam as noites sertões afora, nossos mandatários, ano após ano, foram esquecendo Pesqueira nas trevas medievais...

Dilma na ONU





Nossa Chefe de Estado honrou o exercício da função no discurso de abertura da 66ª Assembléia Geral da ONU e fez valer os princípios constitucionais da soberania e auto-determinação dos povos. Defendeu com veemência o reconhecimento do Estado Palestino e a imediata ampliação do Conselho de Segurança da entidade, de maneira a corresponder às exigências da atual conformação política mundial e sua consequente desconcentração dos núcleos de poder.

"Chegou a hora da Primavera Palestina", diz Abbas na ONU


O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pediu nesta sexta-feira (23) na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o reconhecimento imediato do Estado palestino como membro pleno da entidade.

Abbas entrega o pedido formal pessoalmente ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.



Abbas fez um discurso veemente, que foi interrompido em diversos momentos para ser aplaudido de pé pela grande maioria do plenário da Assembleia-Geral da ONU.

"Chegou a hora da 'Primavera Palestina'", disse Abbas, em referência aos movimentos populares conhecidos como "Primavera Árabe" - que derrubaram os governos da Tunísia e Egito.

"Chegou a hora do mundo dizer se quer que a ocupação israelense continue. Chegou a hora do povo palestino ser livre e independente. Chegou a hora de o nosso corajoso povo viver como qualquer outro no mundo", acrescentou Abbas.

"A capital será Al Quds al Sherif", o nome em árabe de Jerusalém, disse Abbas, que o futuro Estado palestino tenha as fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967, o que inclui Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza.

Abbas afirmou que a decisão de pedir o reconhecimento do Estado palestino não é uma medida unilateral e não tem o objetivo de isolar Israel, mas é uma confirmação de fé no direito internacional, que não estaria sendo respeitado por Israel. "Um ano atrás, todos tinham grande esperança para uma nova rodada de negociações, (...) mas essas negociações falharam esmagadas pelo governo israelense", afirmou Abbas.

Ele disse que a ANP está disposta a retomar imediatamente as negociações. "Em nome de todos os palestinos, estou aqui para dizer que nós estendemos nossa mão para o povo israelense e para o governo israelense para negociação. Vamos construir a ponte para o diálogo, em vez de muros e isolamento", afirmou Abbas.

O presidente da ANP também afirmou que as forças de ocupação mantêm um bloqueio cruel contra a Faixa de Gaza. "Nos últimos anos, aumentaram as atividades criminais de milícias de colonos israelenses em território palestino", disse. As colônias são o maior desafio para a paz e devem ser interrompidos imediatamente, considerou.

Abbas encerrou o seu discurso dizendo que "esse é o momento do renascimento da Palestina".


Sítio do Vermelho, com agências