Aqui jaz o Hospital Lídio Paraíba |
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Um hospital que falece
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A rosa da esperança e seu canto universal
Camila Vallejo, a Rosa da Esperança do Chile |
Não por acaso, a popularidade de Don Piñera mergulhou nos últimos meses no fundo de um poço só conhecido pelo general-ditador Pinochet. Com os estudantes à frente, as massas trabalhadoras reivindicam nas ruas reformas na educação e na economia.
Seu canto universal |
Eis que a "Primavera Chilena", começada com a explosão de jovens pétalas nas ruas, partes mesmas da rosa de esperança chamada Camila Vallejo, nos lembra os melhores dias de combate ao terror imperialista. Voz suave, fala serena, discurso firme, a jovem comunista e estudante de geografia, ergue-se altivamente frente aos carabineiros de sempre. Não há de retroceder na sua luta. Avante, Camila, que os ventos que te acompanham continuem a cantar sua canção amiga aos ouvidos chilenos e possam se elevar por todo o continente...
Breve encontro com a jovem Camila Vallejo, na sala do dep. Marco Maia, presidente da Câmara Federal |
Um vendaval sacode a América Latina
Piñera e Pinochet: a cara de um, o focinho do outro. |
O Chile, dirigido durante duas décadas pela "concertacion" de centro-esquerda que propiciou notáveis avanços sociais, deu um enorme passo à retaguarda ao eleger Sebastian Piñera para Presidência da República, em subistituição à presidenta Michele Bachelet. Empresário mais rico do pais, o conservador controla um império de comunicação e, como um Berlusconi do sul, embala as aspirações neoliberais da elite chilena, saudosa de Pinochet, nossso Mussoline da terra onde fulguraram Mistral e Neruda.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Graças à OTAN, Kadaffi, de fato, cairá
Kadaffi, o sócio que não interessava ao clube... |
Amigos, amigos, negócios... Antes de tudo!
Os rebeldes líbios estão para derrubar Kadaffi. De início mal armados, mal treinados e escassos se multiplicaram após seis meses de "apoio" da Otan, dos EUA, da França, da Itália, da Alemanha e da Inglaterra. Tanto interesse numa revolta pela democracia num país do Oriente Médio, sempre tem a mesma explicação: petróleo.
Afinal, as mesmas potências não hesitam em apoiar monarquias anacrônicas (como a da Jordânia e da Arábia Saudita) ou ditaduras de décadas, desde que lhe sejam convenientes, como por muito tempo o foram as do Egito com Hosni Mubarak e da Tunísia com Ben Ali, derrubados pelo povo nas ruas na bela primavera árabe e abandonados por seus chefes do ocidente somente quando diante da inevitável derrota. Nunca esqueçamos que até Sadam Hussein já foi considerado amigo da Casa Branca e seus asseclas.
Bush Júnior e o ex-ditador egípcio H. Mubarak |
Aqui com o ex da Tunísia, Ben ali, amigo para sempre... |
Afinal, as mesmas potências não hesitam em apoiar monarquias anacrônicas (como a da Jordânia e da Arábia Saudita) ou ditaduras de décadas, desde que lhe sejam convenientes, como por muito tempo o foram as do Egito com Hosni Mubarak e da Tunísia com Ben Ali, derrubados pelo povo nas ruas na bela primavera árabe e abandonados por seus chefes do ocidente somente quando diante da inevitável derrota. Nunca esqueçamos que até Sadam Hussein já foi considerado amigo da Casa Branca e seus asseclas.
Saddam Hussein e Donald Rumsfeld, à época representante do Pres. Reagan, mais tarde tutor dos dois Bush |
A nova onda conservadora nos EUA
Este homem derrotará Obama? |
A corrida rumo à candidatura de oposição para presidência dos EUA tem novo líder. O governador texano Rick Perry tem, até agora, 29 % das preferências, segundo pesquisa Gallup entre eleitores republicanos. O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney tem 17 %. O chamado Tea Party (ala ultra-conservadora do partido que tem crescido nos últimos anos), apresentou somente as pré-candidaturas do deputado Ron Paul (13%) e da deputada Michele Bachmann (10%), chegando a 23 %, mesmo sem suas maiores estrelas (a folclórica ex-governadora do Alasca Sarah Palin e o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani) terem se decidido a enfrentar o páreo.
Perry assumiu o governo do Texas em 2000, com a chegada do seu antecessor à Casa Branca. Também na esteira de George W. Bush, parece inclidado a uma linguagem cheia de espontaneísmos de fachada para aproximar-se do povo e sustenta com firmeza o discurso anti-terrorismo, além de usar a grave crise econômica do país, com taxa de desemprego de 9%, para convencer os estadunidenses de que precisam de um líder "forte", tudo num estilo bem ao agrado dos conservadores republicanos. Tem, no entanto, superado os representantes do chamado Tea Party graças à capacidade de conquistar também o eleitorado moderado que frustrou-se diante da "chance" dada à esperança representada por Obama em 2008 e cujo governo amarga a pífia aprovação de 42 % dos norte-americanos.
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