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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um vendaval sacode a América Latina

Piñera e Pinochet: a cara de um, o focinho do outro.
Se na Europa crescem os movimentos e partidos de ultra-direita e até mesmo neo-nazifacistas em perfeita similitude ao que se observa nos EUA, nossa América Latina tem sido terra fértil na qual viscejam governos progressistas, fortemente apoiados nos movimentos sociais e firmemente voltados para a maioria explorada de nossos irmãos latino-americanos.

O Chile, dirigido durante duas décadas pela "concertacion" de centro-esquerda que propiciou notáveis avanços sociais, deu um enorme passo à retaguarda ao eleger Sebastian Piñera para Presidência da República, em subistituição à presidenta Michele Bachelet. Empresário mais rico do pais, o conservador controla um império de comunicação e, como um Berlusconi do sul, embala as aspirações neoliberais da elite chilena, saudosa de Pinochet, nossso Mussoline da terra onde fulguraram Mistral e Neruda.

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